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Direção elétrica ou hidráulica: qual a melhor?

Escrito por Larissa Ferreira

Volante pesado e duro é coisa do passado. Hoje em dia, os automóveis vêm equipados com sistemas modernos e superconfortáveis, todos com a função de diminuir o esforço do motorista durante a condução, em especial na realização de manobras. É o caso da direção elétrica ou hidráulica. Mas você sabe exatamente como elas funcionam? Para que não tenha mais dúvidas, elaboramos este artigo especialmente para você com as diferenças de cada direção. Confira!

Direção elétrica ou hidráulica

A direção elétrica, também chamada de eletroassistida, é a mais moderna do mercado. Nela, um motor independente e elétrico, fixado na caixa ou na coluna de direção, ou ainda na cremalheira, entra em ação quando recebe sinais de sensores que leem os movimentos do volante.

No caso da direção hidráulica (ou assistida), uma bomba, trabalhando junto com uma válvula e acionada pelo propulsor do carro, gera pressão mecânica no fluido (óleo), e este, por sua vez, ajuda a girar as rodas para o lado desejado.

Vantagens e desvantagens

Apesar de tanto a direção elétrica quanto a hidráulica reduzirem significativamente o esforço do motorista, tornando a condução mais agradável, ambas têm suas vantagens e desvantagens.

Manutenção

Quando se trata de manutenção, a direção elétrica, por ser mais simples, exige menos cuidados. Fora isso, caso seu motor elétrico pare de funcionar, será possível continuar dirigindo normalmente, pois ela não irá travar, apenas ficará mais dura e pesada.

Já a direção hidráulica exige revisões constantes. Nelas, serão checados todos os componentes (mangueiras, válvula, cilindro, bomba, pistão e correia, entre outros). Além disso, o fluido necessita de troca. O prazo é indicado pelas fabricantes no manual do proprietário — normalmente é a cada 50 mil quilômetros rodados.

Impacto

No quesito desempenho, ponto novamente para a direção elétrica. Isso porque ela não rouba potência do motor e, consequentemente, não aumenta o consumo de combustível. No sistema hidráulico, a perda pode chegar a quatro cavalos. E tem mais: como não utiliza óleo, o sistema elétrico polui bem menos o meio ambiente.

Em contrapartida, em se tratando de dirigibilidade propriamente dita, esta direção muitas vezes acaba ficando em segundo lugar. O que acontece é que ela diminui aquela sensação de “sentir o carro na mão”, ou seja, de que o motorista tem o controle.

Custo

Mesmo a manutenção da direção elétrica sendo menos frequente, ela é mais cara que a da hidráulica. Um dos fatores que encarece o serviço é o fato de, no Brasil, ainda ser mais difícil encontrar oficinas e profissionais especializados nesse sistema.

Outro ponto importante é que, por enquanto, os próprios veículos equipados com direção elétrica custam mais do que os com direção hidráulica.

Diante de tantos avanços pelos quais passa a indústria automotiva, sabemos que é difícil escolher o carro ideal. Mas torcemos para que você, agora que já sabe tudo sobre direção elétrica ou hidráulica, leve as informações indicadas neste texto em consideração quando fizer sua próxima compra.

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