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Farol xenon só se for original de fábrica. Entenda como funciona!

Desde 2018, veículos com faróis alterados não são mais permitidos por lei. Porém, carros com farol xenon de fábrica são regularizados.

Escrito por Juliana Brito

Todo mundo procura mais segurança na hora de dirigir, principalmente em percursos noturnos ou em rodovias perigosas. Por isso, até pouco tempo, muitos motoristas buscavam instalar nos carros kits de farol xenon para auxiliar no alcance da visão noturna ao dirigir. 

Mas isso mudou com as novas regras e, desde 2018, a circulação com veículos com farol alterados não é mais permitida por lei. Você pode imaginar que agora não é mais possível ter o acessório, mas calma porque não é bem assim. Ainda é possível ter um carro com farol xenon, mas ele precisa ser regulamentado. Veja abaixo como funciona. 

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O que é farol de xenon?

O farol xenon é uma fonte luminosa de descarga de gás e, apesar de iluminar mais, sendo muito mais potente que o farol clássico, pode gerar problemas na estrada se não tiver o ajuste correto, atrapalhando outros condutores que podem ter a visão ofuscada. 

A iluminação proveniente dos faróis de xenon são resultado de uma reação química. Isso porque o xenon vem do gás xenônio. O gás fica dentro de um tubo, que quando recebe uma descarga elétrica, emite a iluminação. Os faróis à base do gás de xenônio emitem uma luz branca ou branca azulado. 

O farol de xenon se tornou muito popular há uns anos atrás. Isso porque como mencionamos ele ilumina mais e, além disso, muitas pessoas consideram a cor branca e azulada mais bonita. Mas em 2011, o acessório foi proibido de ser instalado. Veja o porque e veja se ainda é possível utilizar a opção. 

Por que o farol xenon é irregular?

Resolução 384 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de 2011 em vigor, proíbe o xenon nos veículos. Com isso, somente automóveis que têm o farol xenon de fábrica ou regularizados anteriormente é que podem circular sem problemas com a lei. 

Caso desobedeça essa condição, o motorista pode ser multado conforme o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), com multa grave, e cinco pontos na carteira de motorista.

Por isso, é importante que o farol xenon tenha um sistema de ajuste automático do facho luminoso ligado à suspensão. Com isso, a direção da luz acontece de forma correta sem ofuscar a visão de outros condutores.

Para os carros que contam com xenon original de fábrica, esse ajuste é controlado. Porém, em veículos modificados com esse acessório o mesmo não acontece. O que torna o farol xenon irregular é que quando o carro não foi projetado para receber esse tipo de lâmpada o facho de luz será tão forte (sem um ajuste automático), que atrapalhará a visão dos outros condutores correndo maiores riscos de acidentes.

Os originais de fábrica com farol xenon, no entanto, costumam ser caros. No Brasil, o Ford EcoSport Titanium 2.0 é um dos mais “baratos” com esse recurso: custa mais de 90 mil reais.

Alternativa ao xenon

farol de LED, do qual já falamos aqui no blog, é uma das principais alternativas ao xenon. Alguns carros já vem com a nova tecnologia que promete trazer economia e maior segurança aos motoristas. Além de possuir a cor mais branca.

 Como explicamos no artigo, as lâmpadas de LED para carros são mais eficientes que as lâmpadas incandescentes e mais resistentes aos impactos e vibrações do carro. Isso acontece por causa da conversão da eletricidade em luz. 

Enquanto uma lâmpada halógena, em média, apresenta uma eficiência luminosa de 20 lúmens por Kelvin. A média da lâmpada de LED automotiva chega a 60 lúmens por Kelvin. Ou seja, ganha-se 200% de melhora na iluminação. Um exemplo de carro equipado com LED de fábrica é o Citroën C3 Attraction.

O fim das modificações em faróis

O Contran também determinou que as modificações no sistema de iluminação dos veículos só poderão ser realizadas até 1º de janeiro de 2021. Lembre-se! Respeitar as regras de trânsito é importante para a segurança de todos. 

Segundo o Governo Federal, mais de 30% das mortes em rodovias federais brasileiras nos últimos anos estão relacionadas ao desrespeito às normas de trânsito. Do total de mais de 76 mil óbitos registrados nas estradas (de 2007 a 2016), mais de 23 mil deles foram motivados pelo não cumprimento de leis de trânsito.

Além do grande risco de sofrer acidentes, as infrações cometidas podem influenciar na renovação do seu seguro auto. Portanto, mantenha seu carro regularizado e não arrisque comprometer sua integridade com acessórios não permitidos por lei. 

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