Intercâmbio em Portugal: como se preparar para a experiência

Para fazer um intercâmbio em Lisboa, Porto, Braga e outras cidades que atraem os estrangeiros, é necessário ter uma documentação adequada. O primeiro item indispensável é o passaporte, que identifica o viajante fora do país de origem e informa as entradas e saídas nos territórios visitados. 

O segundo é o visto correspondente ao tipo de atividade a ser desenvolvida em Portugal e ao tempo de permanência. No caso do intercâmbio em Portugal para estudos superiores, o documento é concedido a partir da apresentação da carta de aceite da universidade e a comprovação de meios de subsistência. 

Isso significa que também é necessário demonstrar a capacidade financeira de arcar com os custos de moradia, alimentação, transporte e demais gastos. As autoridades portuguesas esperam que os intercambistas tenham pelo menos um salário mínimo vigente por mês, comprovado por:

• declaração de imposto de renda do aluno;
• declaração de imposto de renda do responsável que irá pagar as despesas, acompanhada de um termo de responsabilidade escrito e assinado;
• comprovante da bolsa de estudos indicando o valor concedido ao aluno, caso seja um intercâmbio pago pela própria instituição de ensino.

No geral, esses documentos e os demais solicitados para cada tipo de visto garantem a autorização de residência. As modalidades mais comuns são: visto D4 para atividades estudantis com mais de um ano de duração e E9 para estudo em até 12 meses.

Em ambos os casos, é possível unir trabalho e intercâmbio em Portugal. O visto de estudante em si não permite atividade trabalhista, mas há uma autorização para isso. Ela é solicitada ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), que analisa a carga horária de trabalho e estudo e julga a viabilidade do caso. 

Para viajantes de países que não são lusófonos, o intercâmbio em Portugal é uma experiência de aprendizado do idioma. Porém, no caso dos brasileiros, que já falam português, mesmo com as variações linguísticas de cada região, o estudo é aplicado de outras maneiras. 

A principal é voltada para o ensino universitário, em que o estudante pode aplicar diretamente para bolsas de Graduação, Mestrado e Doutorado ou solicitar por meio da faculdade no Brasil. Nesse segundo modelo de estudo, há um convênio entre duas instituições que permitem que um ou mais semestres sejam realizados no exterior. 

O intercâmbio universitário, dessa forma, é aplicado à área de familiaridade de cada intercambista. Por exemplo, quem cursa Relações Internacionais, terá aulas voltadas ao conteúdo programático desse curso em questão. Esse padrão permite a troca cultural sem prejudicar a qualidade de ensino. 

Além disso, há intercâmbios para voluntariado. Nessa experiência sociocultural, o viajante oferece um serviço em troca de estadia e refeições. Ou seja, é possível trabalhar em uma parte do dia e depois conhecer a cidade. Para isso, é necessário ter uma autorização de residência, também solicitada ao SEF. 

O primeiro passo do planejamento é a escolha do tipo de intercâmbio em Portugal. Ao ter em mente qual será a bolsa de estudos ou de voluntariado, é hora de aplicar e alcançar a aprovação. Com a carta de aceite, providencie a emissão do visto e da autorização de residência. 

Após, é necessário prosseguir para a organização da viagem. Compre as passagens de avião e apronte as bagagens respeitando o limite de até 64 kg, que podem ser distribuídos em duas malas. Para ter maior segurança desde essa etapa, o seguro viagem para Portugal deve ser contratado. 

Inclusive, esse é um dos itens exigidos pelas autoridades portuguesas. Sem um seguro viagem de intercâmbio, não é permitido entrar e permanecer no país, pois ele é uma garantia de assistência médica e com demais imprevistos em território estrangeiro. 

Por último, é preciso definir o local de moradia em Portugal. Na maioria dos intercâmbios de estudo, o alojamento é designado e custeado pela própria universidade, e, no voluntariado, normalmente, a estadia é no próprio local de trabalho. 

Contudo, caso não seja incluído, procure por aluguéis que não fujam do seu orçamento e em regiões próximas à universidade ou local de trabalho. Assim, os custos com transporte e o tempo de deslocamento são menores, tornando a experiência de intercâmbio em Portugal mais cômoda. 

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