Cheiro de carro novo: saiba qual é o segredo por trás deste aroma

Escrito por Larissa Ferreira

O cheiro de carro novo mexe com a cabeça de todo motorista, não é mesmo? Afinal, esse aroma sempre vem sempre atrelado a conquista de comprar um veículo zero Km. Mas você já parou pra pensar sobre o que causa esse cheiro único de carro novo? A gente investigou e descobriu que na verdade respirar esse aromatizante por muito tempo pode fazer mal a sua saúde.

O cheiro de carro novo é tão valorizado pelos clientes que algumas montadoras contam com uma equipe exclusiva para isso. Os osmólogos, especialistas em aromas, fazem a avaliação do “cheiro de carro novo”. O “perfume” não pode ser nem muito fraco e nem muito forte para receber aprovação dos especialistas. Há fábricas que vão além e conseguem prolongar esse aromatizante para carros por meses, graças a esses profissionais.

A má notícia é que embora o cheiro de carro novo seja muito apreciado pelos amantes de carros ele pode causar sérios danos a saúde se for aspirado por muito tempo. Mas afinal, qual aromatizante para carro que dá esse cheiro tão específico e valorizado pelo consumidor? O odor característico do carro zero KM não é fruto de perfume para carros e sim do resultado da combinação de compostos orgânicos voláteis (COV) de materiais como tecido, plástico e borracha.

Esses compostos orgânicos voláteis presentes nos materiais de acabamento do interior do auto são considerados poluentes. Tá chocado com a notícia? A gente também ficou quando fez essa pesquisa! Os COV são derivados do petróleo e sofrem evaporação constantemente, sem precisar de altas temperaturas, poluindo o ar que você respira.

A exposição prolongada aos compostos orgânicos voláteis, mesmo que eles tenham o agradável cheiro de carro novo, pode causar irritação das vias respiratórias, do nariz e da garganta.

Se você ficou preocupado saiba que as montadoras já estão investindo em materiais alternativos para diminuir os COVs e em consequência disso, os danos causados pelo cheiro de carro novo. A Toyota, por exemplo, mudou a solvente utilizado para os acabamentos internos dos veículos por uma cola a base de água. A Ford também vem testando materiais mais ecológicos nos bancos.