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Bati o carro: o que faço?

Escrito por Pedro Da Silva

Após bater com o carro a principal medida a se tomar é manter a calma. Por se tratar de uma situação delicada, não é recomendado discutir, em nenhum cenário, já que você pode virar alvo de violência. A conversa descontrolada não levará a lugar nenhum.

Também é importante sinalizar o local do acidente, dessa forma evita-se que a ocorrência ganhe maiores proporções com novas colisões ou atropelamentos. Quando a situação estiver mais calma, é necessário anotar os detalhes do outro carro, como o ano, placa, marca e modelo do veículo, além do nome e telefone do proprietário. Para evitar nomes ou telefones falsos, é recomendado trocar cartões. Testemunhas também serão necessárias.

Se não houver vítimas, o carro pode ser removido do local e colocado em local seguro para não atrapalhar o trânsito. Em casos em que não há possibilidade de rodar o veículo, é necessário ligar para o número 190 para que seja enviado um guincho ao local. Já em casos de feridos é necessário ligar para o número 193 e acionar o Corpo de Bombeiros para atendimento médico de emergência. O socorro só deve ser prestado por especialistas, para evitar lesões mais graves.

Se houver seguro de carro, a seguradora deve ser contatada imediatamente. Muitas empresas possuem atendimento nesses casos, serviço de remoção do veículo ou acionamento de advogados. Por essas situações de emergência, é recomendado que o cartão com o telefone da empresa esteja sempre dentro do carro.

Os veículos devem ser mantidos o mais próximo possível de sua situação original, sem que atrapalhe o trânsito, até que a Polícia Militar chegue ao local e determine se será necessária uma perícia. Em seguida, será necessário fazer o Boletim de Ocorrência em algum posto policial da cidade. Para descobrir a delegacia mais próxima ao local, basta ligar para 190. Não existe prazo para fazer o B.O. e nem é necessária a presença de ambos os motoristas.

Caso o motorista responsável não aceite pagar a franquia, o prejudicado pode entrar com ação na Justiça. Já que a franquia geralmente envolve um valor considerado baixo, entre R$ 600 e R$ 2.000, o caso pode ser encaminhado para um Juizado de Pequenas Causas. Ações de até R$ 4.000 não precisam ser acompanhadas por advogados. Para entrar com ação, é necessário exibir cópias do Boletim de Ocorrência, documentos do carro, apólice do seguro do veículo e recibo do pagamento do conserto e franquia emitida pela oficina que realizou o trabalho. Se for possível, também é recomendado exibir fotos do local do acidente e dos danos ao veículo, além de, pelo menos, três testemunhas.

Sob qualquer cenário, a possibilidade de entrar em contato com a seguradora numa situação de emergência tira o drama da situação e torna tudo mais simples de ser resolvido. Quando adquirido online, o seguro do automóvel se torna uma poderosa ferramenta que pode ter todas as funcionalidades necessárias de acordo com o perfil do cliente, já que na internet é possível visualizar os mais diversos planos de uma só vez.