< Volver a Finanças

Vale a pena ter uma conta conjunta?

Escrito por Pedro Da Silva

Antes mesmo de oficializar a união, muitos casais começam a planejar sua vida a dois, principalmente do ponto de vista financeiro. Afinal, durante os próximos anos, muitos dos gastos com contas de consumo, cartão de crédito e investimentos serão compartilhados. E, nesse momento, deve-se definir que tipo de conta corrente será aberta.

Muitos casais optam pela conta conjunta, mas, será esta a melhor opção? Confira as principais vantagens e desvantagens da escolha.

Opções de divisão das contas conjuntas

Antes de concluir se a conta conjunta é a melhor opção para você e seu companheiro, é preciso saber quais as possibilidades de abertura. Existem dois tipos de conta conjunta, os quais são disponibilizados pelos bancos brasileiros:

1- Divisão “e/ou”: nessa modalidade, ambos os titulares podem movimentar a conta, de forma isolada.
2- Divisão “ou”: nessa opção, para que as movimentações sejam realizadas, são exigidas as assinaturas dos dois titulares.

A conta conjunta permite, ainda, que cada titular movimente o seu cartão de crédito ou débito.

Conta Conjunta x Perfil Ideal

Nem sempre a conta conjunta é um mar de rosas. Para que a escolha seja realmente interessante e vantajosa, o casal precisa ter confiança mútua. Também é ideal que os dois:

1- Entrem em acordo quanto aos gastos realizados
2- Criem (e sigam à risca!) um orçamento mensal
3- Sejam transparentes, principalmente, quanto ao montante recebido no mês
4- Sejam cúmplices e dividam pensamentos, sonhos, planejamentos e complicações

5- Mantenham simultaneamente contas individuais, a fim de preservar sua independência. Ao contrário do que muitos pensam, existem gastos que não devem ser divididos, tais como salão de beleza e happy hour com o pessoal do escritório, por exemplo.

Conta conjunta: vantagens e desvantagens

Além de centralizar os créditos mensais e gastos da casa em uma única conta, a modalidade conjunta oferece também outras vantagens essenciais. Uma delas é a redução de taxas de manutenção, além do aumento de limites para possíveis investimentos e financiamentos.
Por outro lado, podem surgir algumas dores de cabeça, tal como a necessidade de precisar enfrentar, sem restrições, os questionamentos e satisfações exigidos pelo parceiro. Afinal, uma vez compartilhado o dinheiro, é compartilhado também o controle de cada centavo gasto.

É inegável que, para casais que mantêm uma relação aberta e 100% transparente, a conta conjunta é uma mão na roda, a qual facilita e muito o planejamento financeiro. Porém, quem enfrenta dificuldades para compartilhar decisões, a escolha pode não ser certeira.

Uma última dica: antes de abrir sua conta, contratar um seguro ou escolher um cartão de crédito para o casal, visite o portal Compara. Especialista na comparação de serviços financeiros, o Compara pode te auxiliar na escolha do melhor produto pelo melhor preço.