Cuidados com o cartão de crédito: pagamento mínimo

cartão de crédito é um grande aliado nas compras parceladas de bens de maior valor e ainda pode salvar a dispensa ou o combustível do carro, se o salário encurtou por conta de outros compromissos emergenciais. Seja qual for a necessidade do momento, cartão de crédito está disponível pra isso: ajudar no orçamento na hora em que se precise.

Apesar de toda essa facilidade, vale a pena tomar alguns cuidados para não transformar o sonho em pesadelo. Para fugir dessa situação, a melhor opção é sempre quitar a fatura. Saiba por que o pagamento do mínimo não é a melhor escolha para as faturas dos cartões de crédito:

Enxugar gelo não resolve

Cada operadora de cartão de crédito estipula um percentual sobre o valor total da fatura para pagamento mínimo. Na maioria dos casos, este percentual gira em torno dos 15%. Entretanto, a taxa de juros cobrada para o saldo devedor, em média, chega a 14% ao mês.
Por exemplo, imaginemos uma fatura de cartão de crédito no valor total de R$ 1.000,00 cujo pagamento mínimo é de R$ 150,00 restando um saldo devedor de R$ 850,00. Com os juros de 14% ao mês, na próxima fatura o saldo devedor corrigido será para R$ 969,00, ou seja, a diferença que se obteve no total da dívida foi de apenas R$ 31,00.

Taxas de juros: as vilãs do crédito

As taxas de juros desse tipo de financiamento são bastante altas no país. Por isso, a melhor opção é quitar a dívida o quanto antes. Os economistas insistem em aconselhar que a fatura seja quitada ou se pague um valor maior do que apenas o mínimo apresentado pela administradora do cartão. Existem algumas ações do governo para reduzir a taxa Selic, que incide sobre o rendimento de aplicações e financiamento habitacional. Porém, as taxas de juros praticadas pelas administradoras de cartão de crédito continuam praticamente as mesmas, o que gera um círculo de inadimplência.

Consumo consciente é fundamental

Apesar disso, os cartões de crédito são grandes aliados na conquista de muitos sonhos de consumo e, se houver um equilíbrio entre o que se ganha e o que se pretende gastar, não há razão para temê-lo. Assim, o que torna saudável a relação entre crédito e consumidor são conhecimento e uma boa organização.

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