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4 erros recorrentes no uso do cinto de segurança

Escrito por Larissa Ferreira

Você comprou um carro novo e antes mesmo de buscá-lo já contratou o seguro auto. Agora quer desfrutar a nova aquisição e levar os amigos para passear. Nesse momento aparece sua primeira obrigação como condutor responsável: convencer seus amigos a colocarem o cinto de segurança “Mas se vou atrás não preciso de cinto”, vão dizer.

Não se deixe enganar, o cinto de segurança é obrigatório por lei para todos os passageiros. Caso você seja flagrado pela fiscalização transportando pessoas sem esse equipamento de segurança estará sujeito a multa gravíssima no valor de R$ 195,23 e ainda perderá 5 pontos na sua carteira de habilitação.

SA BR

A última pesquisa realizada pelo Ministério de Saúde constatou que apenas 50%  dos brasileiros têm o hábito de usar o cinto de segurança quando viaja no banco traseiro do carro.

Porém, muita gente não sabe que quando estamos dentro de um veículo movemos na mesma velocidade que ele. Isso significa que em caso de uma freada brusca os ocupantes do carro seguirão movendo e podem inclusive, serem lançados para fora do veículo.  Se você dirige a uma velocidade de 50 km/h, por exemplo, e precisa brecar bruscamente o impacto sofrido pelos passageiros é equivalente a cair do segundo piso de um edifício. Pense nisso quando um amigo ou familiar te disser: “ vamos ali na esquina, não preciso de cinto”.

Seu amigo te escutou e colocou o cinto de segurança? O próximo passo como condutor responsável é checar, antes de partir, se ele está cometendo algum dos erros descritos abaixo:

  1. Usar o cinto de segurança muito folgado

A ideia é que o cinto te proteja e consiga conter freios bruscos. Então nada de truques, o cinto pode até amassar a roupa, mas reduz em 45% a probabilidade de morte para quem usa o banco dianteiro e em 75%  para quem usa o banco traseiro em caso de um acidentes segundo Estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).

2.  Colocar o cinto debaixo do braço

Alguns dizem que o cinto aperta o pescoço mas a verdade é que em caso de uma brecada brusca ele protege seu pescoço, cabeça e coluna do golpe.

3. Colocar o cinto de segurança para trás ou tirar uma parte do cinto

Esse caso se parece com o anterior, pode acontecer que um passageiro te peça para tirar “um pouquinho” o cinto. Mas atento, não ceda! Você como condutor deve prezar pela segurança de todos passageiros.

4. Dividir o cinto de segurança com uma criança

Também pode acontecer que uma mãe suba ao seu carro, sente no banco da frente, ponha o filho no colo e coloque o cinto. Não, está errado! Segundo a legislação de trânsito crianças devem andar no banco de trás. As regras de transporte de crianças variam de acordo com a faixa etária. Crianças de até 10 anos devem ser levadas no banco traseiro do carro. Bebês de até 1 ano de idade devem ser transportados no bebê conforto, de costas. Crianças de 1 a 4 anos devem ser transportadas na cadeirinha, presas com cinto. Crianças entre 4 e 7 anos devem ser levadas em assentos com elevação. Já crianças de 7 a 10 anos devem utilizar apenas o cinto de segurança do auto. Leia mais sobre como transportar crianças no post 10 dicas para viajar seguro com as crianças no banco de trás