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Vale a pena abrir uma poupança para o seu filho?

Escrito por Pedro Da Silva

Assim que um casal recebe a notícia de que há um bebê a caminho, é comum que os planos para o futuro se iniciem. E a preocupação com dinheiro é constante. Junto com todos os sonhos e presentes, vêm os boletos e faturas do cartão de crédito. Por isso todo planejamento e economia são bem-vindos.

Você já teve a ideia de abrir uma poupança para o seu bebê? Muitos pais optam por garantir um futuro estável por meio de investimentos em vez de dar presentes materiais. A poupança traz diversas vantagens em cima de outras formas de investimento, por isso é a escolha frequente dos pais.
A facilidade de aplicação, já que aceita pequenas quantias de dinheiro, e o baixo risco são as principais vantagens de abrir a poupança para um bebê. Você pode adicionar o valor que quiser a qualquer momento e o seu rendimento é fixo (6% ao ano) com adição da taxa referencial calculada pelo governo.

É verdade que o retorno é menor do que o de outras aplicações de alto risco, mas a falta de tributação e taxa de administração certamente pesam a seu favor. Mas é importante lembrar que, como a poupança não tem liquidez diária, fazer saque de dinheiro fora da data de aniversário acarreta na perda do rendimento mensal.

Outro cuidado deve ser em relação à existência de um titular. Quando os pais dão um cartão de crédito para os filhos adolescentes, é comum que o cartão seja um adicional de suas contas com limite pré-definido. E algo parecido deve ser feito com a poupança.

No entanto, o maior problema dos pais que abrem uma poupança para os filhos é que eles ficam impedidos de sacar o dinheiro quando os filhos completam 18 anos. E isso pode se tornar um problema se o filho não estiver capacitado para fazer o saque, como em casos de viagens ou doenças.

Para que todo transtorno seja evitado, o ideal é ter o cuidado já na hora da abertura da caderneta de poupança. Os pais devem abrir poupanças conjuntas como titulares ao lado do filho.
Apesar de ser uma forma de preocupação com o futuro do bebê, é importante não parecer indiferente ao trocar presentes materiais por aplicações na poupança.

Em épocas como Natal e aniversário o que deve prevalecer é o espírito de festa, sem vínculos com dinheiro. No fim das contas, o importante é saber balancear o momento de festejar com o de poupar.